sexta-feira, 30 de julho de 2010

tappinabloguer

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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Reflexão crítica do módulo: 0698 - Língua Francesa - documentação administrativa
Formador: Carla Diogo
Duração: 50 Horas

Neste módulo de formação começámos por fazer revisões sobre as formas gramaticais francesas, com especial destaque para alguns tempos verbais.
Também estudámos a objectivação e a utilização de advérbios. Sobre este tema realizámos alguns exercícios.
Dedicámos algum tempo ao estudo das palavras homónimas, sendo que palavras homónimas são todas aquelas que têm o mesmo som, lêem-se da mesma forma, mas têm significados diferentes.
Quanto ao vocabulário, abordámos diversas formas de apresentação das pessoas, cartões de visita e alguns diálogos.
Analisámos em detalhe uma entrevista, uma carta de candidatura, currículos e anúncios de procura de emprego.
Estudámos o vocabulário do mundo empresarial: (le monde de l´entreprise); falou-se nos acessórios que compõem o escritório, por exemplo: des trombones (clipes), des chemises (pastas), des casiers (prateleiras), un tiroir (gaveta), des classeur (dossiês), un placard (armário), etc.
Foram também desenvolvidas em detalhe as funções que uma secretária desempenha, por exemplo: la secretaire range les dossiers, prend dês notes sur un bloc-notes, redige dês lettres, etc. Elaborámos diversos trabalhos sobre estes temas..
Analisámos um organigrama e ficámos a saber qual o cargo e lugar que cada funcionário ocupa numa empresa.
Estudamos o atendimento telefónico e a sua linguagem específica e fizemos a distinção entre linguagem formal e informal no atendimento telefónico. Destacámos a audição, análise, redacção e simulação de atendimento telefónico. Fizemos diversos trabalhos de escrita, leitura e apresentação na aula sobre o atendimento telefónico.
Também elaborámos a redacção de um fax e de um e-mail.
Aprendemos como fazer circulares e analisámos algumas. Estudámos as regras para a redacção de uma carta e as fórmulas que se devem usar a nível formal.
Por último redigimos uma carta comercial, cujo assunto foi um pedido de informação.

A linguagem técnica desta unidade de formação foi muito interessante e, de uma forma geral, eu já tinha alguns conhecimentos, daí não ter sentido uma grande dificuldade na aprendizagem do módulo.
Este módulo é importante para a minha vida pessoal, profissional, social e como futura técnica de secretariado, apesar da Língua Francesa já não ser muito utilizada, hoje em dia, a nível empresarial internacional.
Gostei de desenvolver todos os trabalhos que nos foram propostos neste módulo, todos eles importantes para o desenvolvimento de competências.
Neste momento não alteraria nada em termos pessoais quanto a posturas ou atitudes.
Este módulo tem paralelismo com os módulos CLC-5 – Cultura, Comunicação e Média, CLC-7 – Fundamentos da Cultura, Língua e Comunicação, 0684 – Organização, Estrutura e Funções, 0651 – Documentação Administrativa – Técnicas de Digitação, 0693 – Correio Electrónico e Gestão do tempo, 0700 – Reuniões de Trabalho – Organização e Planificação, 0703 – Cortesia, Etiqueta e Protocolo no Atendimento, 0704 - Comunicação no Acolhimento, 0353 – Atendimento Telefónico, 0699 – Língua Francesa – Documentação Comercial, entre outros
CP-5 - Convicção e Firmeza Ética

DR1- Princípios fundamentais de Ética – Conceitos-chave: Ética, deontologia; consciência.
Diferenciou-se a ética e a moral (recuperando conhecimentos já adquiridos noutros módulos, nomeadamente no módulo “Ética e Deontologia Profissionais”) e deram-se alguns exemplos concretos para entender tal diferença (exemplo: eutanásia).
Focaram-se os diferentes tipos de valores que estão por detrás de muitas das normas pelas quais a sociedade se rege e nos dilemas morais que nos são colocados no quotidiano/ao longo da vida, sempre que os valores pelos quais cada um de nós se norteia divergem das normas/leis.
Não se conhece nenhuma sociedade capaz de substituir e organizar as suas actividades sem que existam códigos morais. Por isso, a expressão “O Homem é um animal político”, de Aristóteles, significa que o homem é um ser social e, obrigatoriamente, um ser moral.
Ética – palavra originada do grego “ethos” que significa modo de ser, carácter. Baseia-se na socialização e interacção dos indivíduos na sociedade.
Também conhecida como a “teoria do dever” – relativa ao conjunto de deveres e regras morais com que nos devemos regular no dia-a-dia. Neste conceito de ética estão as definições do “bem” e do “mal”, valores incutidos em nós pelos nossos pais, e que passamos aos nossos filhos.


Neste DR visualizámos o filme "Para a minha irmã" onde se colocaram em evidência um sem-número de dilemas no seio de uma família pacata. O dilema fundamental do filme gira à volta do facto de aqueles pais decidirem ter uma criança para tentar salvar outra que sofria de leucemia. Na sequência de tudo isto, percebe-se que há relatividade de valores tais como o direito à vida, o direito à morte...

DR2 – Códigos de ética e padrões deontológicos – Conceitos-chave: deontologia, códigos de ética, conduta profissional, dever.
Neste DR debruçámo-nos essencialmente sobre os conceitos já adquiridos relativamente aos códigos de ética e deontologia profissionais.
Foi elaborado um trabalho de grupo onde se deveria aplicar todos esses conhecimentos, destacando em particular o perfil-padrão das secretárias. Convém, antes mais definir que uma das qualidades mais importantes para uma boa técnica de secretariado, bastante focada em vários módulos é a assertividade.
Esta define-se como “O acto de defender os direitos pessoais e exprimir pensamentos, sentimentos e convicções de forma apropriada, directa e honesta, de modo a não violar os direitos dos outros.
É uma aptidão que pode ser aprendida, isto é, que cada um pode desenvolver mediante um treino sistemático e estruturado. A maior parte das pessoas não é assertiva em todas as situações”.

Gostaria apenas de referir que a palavra deontologia foi usada pela primeira vez por Jeremy Bentham, um filósofo e jurista inglês. Juntamente com John Stuart Mill e James Mill, difundiu o utilitarismo, teoria ética que responde a todas as questões acerca do que fazer, do que admirar e de como viver, em termos da maximização da utilidade e da felicidade.
Conhecido também pela idealização do Pan-optismo, que corresponde à observação total, a tomada integral por parte do poder disciplinador da vida de um indivíduo.
Jeremy Bentham usou o termo deontologia para definir o conjunto de princípios éticos aplicados às actividades profissionais. No estudo anterior para o módulo “Ética e deontologia Profissionais” aprendi que este termo foi introduzido em 1834, para referir-se ao ramo da ética cujo objecto são os fundamentos do dever e as normas morais. É conhecida também sob o nome da “Teoria do Dever”. É um dos dois principais ramos da Ética Normativa.

DR3 – Ética e desenvolvimento institucional – Conceitos-chave: igualdade, diferença, organização comunitária.
Começámos por dar o conceito de consciência moral. Falou-se na importância das diversas instituições (sobretudo as estatais) no percurso de vida de cada um.
Diferenciou-se responsabilidade moral de responsabilidade legal, bem como se fez menção ao desenvolvimento/manutenção da consciência cívica.

Deu-se ênfase à articulação da responsabilidade pessoal e profissional, adoptando normas deontológicas institucionais de regulamentação. Identificámos factores éticos de promoção do desenvolvimento institucional reconhecendo condutas éticas conducentes à preservação da solidariedade e do respeito numa comunidade global.
Outros temas abordados foram os códigos de ética e conduta institucional como elementos de identidade e formação de princípios reguladores das relações inter-pessoais e socioculturais e o papel dos princípios éticos e deontológicos institucionais na mediação de conflitos colectivos.
Visualizou-se o documentário "Fantasmas de Abu Ghraib" que coloca em evidência todos os conceitos abordados ao longo deste DR, onde posso realçar a brutalidade do documentário. O choque que é, assistir às torturas efectuadas pelos soldados americanos aos prisioneiros. A falta de moral e ética de todos os elementos envolvidos, e a facilidade com que os responsáveis máximos se descartaram do problema. Também é de assinalar a total ausência de expressões e emoções por parte dos entrevistados.

DR4 – Comunidade Global – Conceitos-chave: nexo, local/global, globalização.
Aqui recuperámos o conceito de globalização, os actores principais da mesma e as vertentes em que a esta pode efectivamente actuar.
Realizou-se um trabalho que punha em contraste os diversos conceitos de ética, dilemas associados, consciências morais e cívica. O tema deste trabalho foi “Tráfico Humano e Trabalho Infantil”. Das muitas pesquisas efectuadas e análise das mesmas, os dados e números a que chegámos são absolutamente aterradores. Concluímos que ainda há muito a fazer no que diz respeito aos direitos das crianças, e, relativamente ao tráfico humano, é difícil dizer ou afirmar que se pode acabar com ele, pois os interesses por detrás deste são enormes, envolvendo gente muito bem posicionada a nível mundial. Os actores são basicamente mulheres jovens e crianças.
No acompanhamento dos diversos temas, realizaram-se algumas fichas de trabalho e trabalhos de grupo.

Termino assim a descrição mais ou menos exaustiva do que foi o módulo CP-5 – Convicção e Firmeza Ética. Num momento de reflexão da nossa vida, por mais pequeno que seja, sempre queremos alterar algo ou alguma decisão mal tomada ou até alguma outra que ficou pendente. A melhoria de qualidade de vida é sempre o factor originário de tal desejo, seja no âmbito familiar, profissional, financeiro ou até mesmo amoroso.
Por vezes essas mudanças que tanto ambicionamos nem sequer estão relacionadas directamente connosco, mas com certeza que fazem parte do que nos rodeia. As decisões que tomamos nem sempre são éticas ou morais. À excepção daqueles que partilham de um sentimento mais narcisista, as pessoas que mudariam algo na sua vida, por vezes, sentem-se apenas uns espectadores e não os verdadeiros protagonistas.
Neste ponto da reflexão é-me perguntado se eu mudaria algo em mim. Digo que não. No entanto, é normal que existem algumas coisas/atitudes que mudaria na minha vida em prol da qualidade e bem-estar da mesma.
Assim, e em jeito de conclusão relativamente ao que aprendi, não só aqui mas no Curso em geral e a sua importância na minha vida pessoal, social e profissional posso dividi-lo em duas partes. A primeira, relativa à minha vida pessoal: nada foi alterado. Tenho noção que sou uma pessoa com ética e respeitadora dos outros. Também sei qual o meu lugar e não tento nunca impor o meu ponto de vista, mas não passo sem um bom debate de ideias se houver pontos de vistas opostos. Gosto de seguir regras, desde que estas não afectem a minha liberdade pessoal e, em sociedade, sei comportar-me.
A segunda, em relação à minha vida profissional: No passado tive a sorte de trabalhar em diferentes áreas de actividade, daí a oportunidade de conhecer e me reger por diferentes Códigos de Ética e Deontologia profissionais, nomeadamente o da área jornalística.
Para finalizar, este módulo tem paralelismo com CLC-5 – Cultura, Comunicação e Média, CLC-7 – Fundamentos da Cultura, Língua e Comunicação, 0684 – Organização, Estrutura e Funções, 0683 – Ética e Deontologia Profissionais, 0700 – Reuniões de Trabalho – organização e planificação, 0703 – Cortesia, Etiqueta e Protocolo no atendimento, 0704 – Comunicação no acolhimento, entre outros.
Comunicação Empresarial

A sua importância no seio empresarial

Hoje a comunicação empresarial tem um papel fundamental nas organizações, exigindo dos profissionais da área não apenas conhecimentos e habilidades, mas também uma visão abrangente do mercado e uma visão universal e estratégica dos negócios. Sendo um factor importante para se ter um diferencial de competitividade, é fundamental para um bom relacionamento das empresas e instituições com os seus inúmeros públicos alvo, definindo estratégias que permitam o desenvolvimento e a atracção de mais clientes. Ainda englobam o cuidado com a imagem corporativa, ou seja, com a marca da empresa, melhorando os serviços e aumentando a produtividade e lucro.
No processo de comunicação empresarial interna, considera-se o funcionário da empresa como receptor da mensagem. As empresas têm diversas formas de “passar” as suas mensagens, nomeadamente através da organização de eventos, participação em colóquios, promovendo acções de formação, editando uma revista ou jornal interno, dirigida aos funcionários. A existência de um manual de acolhimento é também uma das formas de comunicar a nível interno. Este consiste numa série de etapas, escritas, que devem ser seguidas sempre que entra um novo funcionário ou se recebe um visitante.
As vantagens são visíveis através do desenvolvimento económico, o aumento de produtividade e a promoção das relações interpessoais.
Quando uma empresa não se comunica bem os problemas aparecem: são os funcionários que estão desmotivados, os fornecedores que perdem a confiança e os clientes insatisfeitos, não existindo uma comunicação interna e externa.
A Comunicação Externa faz-se através de uma linguagem cuidada e objectiva, dirigida aos clientes ou potenciais clientes. Os métodos utilizados podem ser diversos. A publicidade, o marketing directo, a venda directa, a Internet, entre outros.
A comunicação não deve ser distorcida, deve ser clara e objectiva de forma a que o receptor receba a mensagem sem ruídos. Exigindo inteligência, reflexão, estudos de casos, processos, disciplina, bom senso, velocidade, trabalho em grupo, etc. É ciência e técnica. Podemos ainda salientar diversas formas de chegar até ao público alvo, mais em pormenor através de instrumentos/recursos visuais que podem escritos: revistas, jornais, circulares, panfletos, publicidade outdoor; pictográficos, com por exemplo pinturas, fotografias, desenhos, diagramas, mapas, ou ainda áudio-visuais: “jingles” ou filmes publicitários.
Segundo alguns especialistas, toda a acção de comunicação empresarial deve manter implícitas mensagens como:
1 - Somos bons cidadãos;
2 – Os nossos produtos e serviços são excelentes;
3 – Temos respeito pelos nossos clientes;
4 – Temos respeito pelos nossos accionistas;
5 - Somos uma empresa bem administrada;
6 - Temos tradição;
7 - Somos éticos;
8 - Somos bons clientes;
9 - Somos bons patrões;
10 - É bom trabalhar na nossa empresa;
11 – Os nossos administradores, gerentes, técnicos são muitos experientes.

“Comunicação não é o que se diz, mas o que o outro entende”. (Duda Mendonça).


Na base da nova Comunicação Empresarial estão subjacentes três pilares fundamentais: a Tecnologia, Sustentabilidade e Inovação. Isto significa que actualmente as novas tecnologias permitem que as empresas se desenvolvam a um ritmo muito mais acelerado que antigamente. Daí estar implícito os dois restantes pilares, ou seja: a Inovação em termos de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, novas formas de divulgar e cativar os potenciais clientes para os mesmos e a respectiva Sustentabilidade que advém do aumento de vendas e clientes, ergo: o lucro.
Não podemos deixar de falar do forte impacto que as Relações Públicas (área das empresas que é relativamente recente nas organizações) podem ter sobre a percepção do público, por um custo muito inferior ao da publicidade convencional. A empresa não paga por espaço ou tempo nos media; paga para que uma equipa de relações públicas desenvolva e divulgue informações e faça a gestão de eventos. Se a empresa desenvolve uma história interessante, essa história pode ser escolhida por várias medias diferentes, tendo o mesmo efeito que uma propaganda de milhões de euros. E teria mais credibilidade do que a propaganda. Os resultados do trabalho de RP podem ser fantásticos. Condutas éticas que valorizam o ser humano, a sociedade e o meio ambiente são essenciais para assegurar sustentabilidade a longo prazo.
Através de um aprendizagem dinâmica que se volta para a divulgação dos produtos e sustentabilidade social das organizações, evolui a abordagem dos processos e as formas de relacionamento da actividade empresarial com os funcionários, os fornecedores, os consumidores, a comunidade, a sociedade e o meio ambiente, em que todos em conjunto procuram construir uma sociedade mais justa, que tenha como objectivos a qualidade nas relações e a sustentabilidade económica, social e ambiental.